quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Software da NSA pode coletar praticamente qualquer coisa online

O programa conhecido como X-Keyscore permite à agência de segurança dos EUA rastrear quaisquer contas de email, assim como acompanhar todos os seus passos enquanto você navega pela internet.

Por Carlos Eduardo Ferreira em 31 de Julho de 2013
Software da NSA pode coletar praticamente qualquer coisa online
Já se vê ao longe, hoje, a época em que o potencial de sondagem da NSA (Agência de Segurança Nacional, na sigla em inglês) era apenas fruto de teorias da conspiração — fomentadas por inúmeros anos de cinema hollywoodiano. Entretanto, caso o escândalo recente envolvendo escutas telefônicas em território estadunidense tenha feito você pensar “Ok, é isso”, é melhor olhar novamente: a agência tem algo ainda mais poderoso nas mangas.
Trata-se do software conhecido como X-Keyscore, o qual se diz ser capaz de acessar “praticamente qualquer coisa” em ambiente online. A existência do programa foi revelada pelo agente da NSA Edward Snowden. Segundo ele, o X-Keyscore é capaz de vasculhar qualquer coisa através da internet — desde que essa coisa se utilize do protocolo HTTP.
Entretanto, é ressaltado que, embora a agência possa pescar qualquer coisa do ambiente online, ela não necessariamente o faz. A garantia? Um protocolo bastante simples: o agente interessado em investigar alguém internet afora simplesmente entra com um texto, justificando o expediente — o que não dependerá do aval de superiores ou de qualquer tipo de corte. Sim, isso é bem pouco reconfortante.
Confira os atributos do poderoso X-Keyscore:
  • Realizar escutas em qualquer telefone — de forma praticamente instantânea —, podendo ainda registrar todo o histórico de emails;
  • Conferir em tempo real cada passo que você dá em ambiente online;
  • Ler o email de qualquer um;
  • Monitorar conversas no Facebook;
  • Ver praticamente qualquer coisa que você faz na internet; e
  • Obter os endereços de IP de qualquer site com o protocolo HTTP.
Fonte: The Guardian

domingo, 14 de julho de 2013

Brasil quer nacionalizar servidores e preocupa empresas de internet

Novo projeto pode obrigar empresas brasileiras a armazenar dados no país, afetando a atuação das empresas de tecnologia.

Por Wikerson Landim em 13 de Julho de 2013
Brasil quer nacionalizar servidores e preocupa empresas de internet 
(Fonte da imagem: Reprodução/UJS)
Uma proposta de alteração no texto do Marco Civil da Internet pode mudar completamente a atuação das empresas de tecnologia no Brasil. Preocupado com as consequências do Prism, o governo brasileiro deve propor a nacionalização do armazenamento de dados – o que deve gerar uma série de transtornos e problemas para empresas e consumidores.
Segundo a ministra das Relações Institucionais no Brasil, Ideli Salvatti, os dados que circulam por aqui não devem ser armazenados em outros países, “sem controle da nação brasileira”. Para se ter uma ideia do impacto de uma medida como essa, sites como o Google e o Facebook, que têm os seus bancos de dados fora do país, poderiam ser forçados a se retirar do mercado brasileiro.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sugere replicar os servidores no Brasil. “Estabelecer uma política e dar um prazo para que os grandes datacenters sejam replicados aqui dá condições de exigir o cumprimento da legislação que protege a privacidade dos cidadãos”, completa.

Tecnicamente difícil

É difícil mensurar o impacto que uma medida como essa pode ter na vida do consumidor brasileiro. Os dados das pessoas que residem em um país não estão, necessariamente, armazenados no mesmo país. Assim, mesmo aqueles cidadãos que moram nos EUA podem ter seus dados armazenados em servidores espalhados pelo mundo.
Os principais portais brasileiros – e mesmo sites menores – muitas vezes optam por contratar servidores cuja base está localizada fora do país. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo de armazenamento é muito mais baixo do que aqui, uma vez que há uma oferta muito maior de serviços do gênero.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasil sabia de espionagem dos EUA desde 2001

Relatórios e depoimentos antigos revelam conhecimento de operações desde o governo FHC.

Por Felipe Demartini em 11 de Julho de 2013
 
Brasil sabia de espionagem dos EUA desde 2001 (Fonte da imagem: iStock)

Informações publicadas hoje pelo jornal Folha de S.Paulo dão conta que o governo brasileiro já conhecia desde 2001 as iniciativas dos EUA de espionar comunicações por meio da internet. Em 2001, o ministro Alberto Cardoso, do Gabinete de Segurança Institucional, falou sobre o chamado projeto Echelon, criado para interceptar emails e ligações telefônicas.

Já em 2008, o engenheiro da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Otávio Carlos Cunha da Silva, voltou a falar sobre o assunto, afirmando que existem também outros projetos semelhantes em alguns governos da Europa. Ele era responsável pelo Cepesc, um centro de pesquisa em segurança da informação que fazia parte do órgão governamental.

Relatórios formulados na Europa confirmam a existência do Echelon e o definem como uma grande rede de computadores, que monitora dados transferidos por satélites, torres e cabos. O sistema estaria em operação desde os anos 70, com sua concepção datando do final da Segunda Guerra Mundial.

Nada de email

Em depoimento diante da Comissão de Relações Exteriores do Senado, o ministro Paulo Bernardo afirmou que o sistema de comunicação brasileiro é extremamente frágil e chegou a falar que emails “secretos” seriam enviados automaticamente para os Estados Unidos. Afirmação semelhante foi feita pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que afirmou não usar o correio eletrônico para mensagens importantes.

Bernardo afirmou estar preocupado com a possibilidade de empresas nacionais terem passado informações sigilosas aos EUA, mas acredita que se esse fosse o caso, tais denúncias teriam sido feitas antes. O foco principal de atenção é a Petrobrás, que lida com informações estratégicas e que atingem a soberania nacional.

O ministro das Comunicações afirmou também que, como uma medida de segurança, qualquer tipo de assunto relevante não é enviado por email. As informações mais sigilosas são armazenadas em computadores desconectados da internet. Ele lembrou ainda as medidas que pretendem diminuir a vulnerabilidade do país, como a contratação de um satélite a ser operado pelas Forças Armadas para o tráfego de informações governamentais.

sábado, 6 de julho de 2013

4G ainda representa menos de 1% do acesso às redes móveis brasileiras.

Os dados representam o número de acessos conseguidos no final de maio e mostram avanço pequeno das redes de alta velocidade.

Por Renan Hamann em 5 de Julho de 2013
4G ainda representa menos de 1% do acesso às redes móveis brasileiras 
(Fonte da imagem: ShutterStock)

As redes móveis de alta velocidade nos padrões 4G ainda estão pouco disseminadas no Brasil. Apesar de várias cidades já contarem com a tecnologia, ainda é mínima a representatividade dos aparelhos com suporte para elas aqui no Brasil. A prova maior disso está em um relatório publicado pela Anatel. Nele, a Agência Nacional de Telecomunicações mostra que menos de 1% dos aparelhos brasileiros têm acesso ao 4G.
No mês de maio, foram registrados 74,13 milhões de pontos de acesso ás redes de internet móvel no Brasil — por celulares, tablets ou computadores com modems USB —, dos quais apenas 105 mil foram conectados às redes 4G. Isso representa uma parcela de apenas 0,14% dos acessos, mostrando que ainda é mínima a participação das novas redes no mercado brasileiro.
É claro que a tecnologia ainda é recente e vai levar algum tempo até que seja realmente consolidada no mercado nacional. Vale lembrar que as redes 3G também demoraram para atingirem bons números e devemos levar em consideração também que apenas os smartphones mais recentes possuem suporte às novas redes.
Fonte: Anatel

sábado, 25 de maio de 2013

Confira como ficou a nova busca por voz do Google Chrome 27

Semelhante ao aplicativo para dispositivos móveis, o recurso também traz o modo de busca do Google Now


O Google Chrome foi atualizado nesta semana e chegou na versão 27, que estava sendo desenvolvida desde abril. A maior novidade desta versão é a integração de pesquisa por voz, um recurso que já estava presente no aplicativo para Android e iOS.
Além da pesquisa por voz, a nova versão do Google Chrome está 5% mais rápida. O sistema de previsão de pesquisa e correção ortográfica também foram melhoradas. Também foram corrigidas 14 falhas de segurança.

Como realizar a pesquisa por voz

O recurso de pesquisa de voz implementado é muito útil, pois facilita e agiliza a pesquisa de palavras que você não tem certeza como elas são escritas. O mesmo pode ser feito em pesquisas mais longas, por exemplo.

Usar o recurso é tão fácil como realizar a pesquisa por escrita. Confira abaixo como usar a sua voz como meio para buscas.

Usando a Pesquisa por Voz

Depois de atualizar o seu navegador, você verá um ícone de um microfone indicando a disponibilidade da pesquisa por voz:
Ao clicá-lo, você verá um aviso na tela e poderá a falar o termo que você deseja pesquisar.
É possível fazer tanto pesquisas comuns, como realizar perguntar para que o Google lhe ofereça a resposta. O segundo tipo de busca ainda não funciona com todos os tipos de pergunta, mas conforme os exemplos abaixo, é possível perceber que há muito potêncial na novidade.

Exemplos


Qual a data do descobrimento do Brasil?


Capital dos Estados Unidos?


Quem é a presidente do Brasil?

domingo, 21 de abril de 2013

Confirmado: lançamento oficial do Galaxy S4 no Brasil será dia 30 de abril

Pré-venda do aparelho acontece somente em São Paulo, no dia 27 de abril. Na data, somente a versão 4G do smartphone estará disponível.

Por Lucas Karasinski em 20 de Abril de 2013

Confirmado: lançamento oficial do Galaxy S4 no Brasil será dia 30 de abrilS4 chega às lojas do Brasil no fim do mês (Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
Segundo a versão online da Revista Exame, a Samsung confirmou a chegada do Galaxy S4 ao mercado brasileiro a partir do próximo dia 30 de abril. Inclusive, a companhia prepara um evento especial de lançamento para acontecer na mesma data. Vale lembrar que as operadoras já abriram cadastros para quem quiser se informar sobre o aparelho, algo como uma fila de espera para quem deseja comprar o gadget.
Apesar do movimento das companhias de telefonia, a pré-venda oficial do aparelho só começa mesmo no dia 27 de abril. Na data, será possível “ir atrás” do smartphone somente na cidade de São Paulo, mais exatamente nos shoppings Iguatemi, JK Iguatemi e nas lojas oficiais da Samsung espalhadas pela capital paulista. Ah, e chegue cedo, pois a festança começará às 10 da manhã.

Só com 4G

Está com pressa? Então é bom que a rede de telefonia 4G já esteja funcionando a todo vapor em sua cidade. Explicando: o aparelho será vendido em duas versões aqui no Brasil, uma somente com rede 3G (trazendo o processador Exynos 5, de oito núcleos) e outra apenas com o 4G (este com CPU Snapdragon 600, de quatro núcleos).
Segundo a companhia, somente a segunda opção estará disponível para pré-venda, ou seja, nada de 3G para os mais impacientes. Os dois aparelhos, além das diferenças de hardware, também trazem uma pequena diferença de preço: a versão com 3G sairá por 2.400 reais, enquanto que a 4G será vendida por um pouco mais, R$ 2.500. Nenhuma operadora terá qualquer tipo de exclusividade junto ao gadget.

Montado no Brasil

A companhia citou a escolha pelo modelo com 4G para a pré-venda citando o fato de que atualmente a banda larga de quarta geração encontra-se em desataque no país, principalmente devido à sua expansão e à realização da Copa das Confederações, o “evento teste” antes da Copa do Mundo de 2014.
As duas versões do smartphone, também chamadas de GT-i9505 e GT-i9500, já estão homologadas no país.  Outro detalhe interessante é o fato de que o Galaxy S4 vendido por aqui será produzido nas fabricas da Samsung do Brasil localizadas em Campinas (SP) e em Manaus (AM).

http://www.tecmundo.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Office 2013 já chegou ao Brasil

Suíte de aplicativos de escritório chega ao mercado com duas opções de compra para os consumidores.

Por Renan Hamann em 29 de Janeiro de 2013
Office 2013 já chegou ao Brasil 
(Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)

A mais nova suíte de aplicativos de escritório da Microsoft já está à venda no mercado brasileiro. O Office 2013 chegou às lojas e deve ser instalado em uma enorme quantidade de computadores com Windows nos próximos anos, sendo um dos principais produtos vendidos pela empresa. Você pode conferir mais detalhes sobre o Office 2013 por este link ou baixar a versão de testes por este link.
No mercado brasileiro, há duas versões do Office 2013 sendo vendidas no momento. A primeira delas é o Office 2013 Home & Student, que pode ser instalada em apenas um computador e conta com uma licença permanente — ou seja, os consumidores podem utilizar os softwares por tempo indeterminado. Cada licença do Office custa R$ 239 nas principais lojas do Brasil — virtuais ou físicas.
Outra versão disponível é o Office 365, que pode ser instalado em até cinco computadores (PC ou Mac), mas oferece apenas um ano de licença aos consumidores. O preço desta versão é um pouco mais baixo: R$ 179,90. Os dois pacotes oferecem os mesmos softwares para os consumidores: Word, Excel, PowerPoint e OneNote — além dos aplicativos secundários da suíte.
Fonte: Submarino